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Caso Cláudia Lobo: desaparecimento completa 5 meses sem laudo conclusivo e com investigações de desvios milionários

Além do ex-presidente Roberto Franceschetti, 13 pessoas foram presas a partir da investigação de irregularidades na Apae e viraram réu em Bauru (SP). Laudo pericial sobre fragmentos de ossos não confirmou o homicídio.

O desaparecimento de Cláudia Lobo, secretária executiva da diretoria da Apae de Bauru (SP), completa cinco meses nesta segunda-feira (6), sem laudo pericial conclusivo e com 13 pessoas rés em decorrência da investigação de desvios milionários na instituição.

 


Claudia tem 55 anos e desapareceu após sair com o carro da Apae, onde trabalha em Bauru — Foto: Reprodução/Facebook

 

A funcionária, de 55 anos, foi vista pela última vez no dia 6 de agosto de 2024, saindo da entidade com um envelope em mãos. Câmeras de segurança do local registraram o momento em que Claudia caminha até o carro que pertence à entidade e está estacionado na Rua Rodrigo Romeiro, em Bauru.

 

Roberto Franceschetti Filho, então presidente da Apae, foi preso no dia 15 de agosto como principal suspeito do envolvimento no desaparecimento e possível assassinato da funcionária.

 

A confirmação do assassinato de Cláudia foi feita pela Polícia Civil durante uma coletiva de imprensa realizada no dia 26 de agosto. As investigações indicam que a funcionária foi morta por apenas um tiro, disparado pelo ex-presidente da Apae, no carro da entidade, antes do veículo ser abandonado na região do bairro Vila Dutra.

 

Imagens de uma câmera de segurança também mostram o presidente saindo do banco de passageiro e assumindo o volante, enquanto Cláudia vai para o banco traseiro do veículo. O carro permaneceu estacionado por três minutos, momento em que, segundo a polícia, Roberto disparou contra Cláudia.

 

Após o crime, Roberto teria acionado Dilomar Batista, funcionário do almoxarifado da Apae, a quem ameaçou para ajudar no descarte do corpo. Dilomar foi ouvido pela polícia e confessou que ajudou a queimar o corpo de Claudia sob ameaça de Roberto.

 

O funcionário relatou que o corpo foi incinerado em uma área de descarte usada esporadicamente pela Apae e, quatro dias depois, voltou para espalhar as cinzas em áreas de mata ao redor do local.

 

No dia do crime, Dilomar, então assumiu o veículo que Cláudia dirigia e o abandonou na região da Vila Dutra, de onde ele e Roberto partiram em outro veículo da instituição.

 

Um laudo pericial foi divulgado no dia 19 de dezembro sobre fragmentos de ossos encontrados pela polícia, três meses após serem enviados para análise. O resultado não confirmou que os restos seriam humanos, já que não foi detectada a concentração mínima de DNA necessária para comprovar sua origem.

 

Desvios milionários

 

Sete pessoas foram presas na madrugada do dia 3 de dezembro em uma operação da Polícia Civil, por meio do Setor Especializado de Combate aos Crimes de Corrupção, Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro (Seccold), no inquérito que investiga a suspeita de desvios milionários na Apae de Bauru.

 

O inquérito foi aberto em paralelo à investigação do desaparecimento e suposto assassinato de Cláudia. Foram expedidos nove mandados de prisão e sete pessoas, entre funcionários da Apae e familiares de Cláudia, foram presos.

 

No dia 19 de dezembro, a Justiça tornou 13 pessoas rés no processo que investiga o desvio milionário de verbas. A acusação foi formalizada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), vinculado ao Ministério Público (MP), e aceita pela Justiça.

Fonte: G1- Bauru e Marília

Postagem: 6 Jan. 2025

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